quinta-feira, 18 de março de 2010
Brasileiros não temem concorrência com os produtos Chineses.
quarta-feira, 17 de março de 2010
De acordo com o assessor da diretoria de Operações Metropolitanas da Copasa, José Luiz Fróes, a empresa tentou concluir o serviço antes do começo das chuvas, com aproximadamente 350 funcionários todos os dias da semana, 24 horas por dia em ritmo de escala, para que fosse concluído o serviço. “Já era esperado, 80% da obra está concluída sem risco de perder o trabalho realizado. Todo o material que poderia diminuir o volume do rio, foi retirado, com isso devemos ter ganhado uma vazão de cerca de 15% da sua capacidade”.
Para Fróes o rio deve ser rebaixado cerca de três metros além de receber um revestimento de concreto no trecho entre os bairros Coração Eucarístico, região Noroeste e Barro Preto, região centro-sul de Belo Horizonte. O diretor informou que 860 metros de extensão do rio foi desassoreado. Parte deste trabalho deverá ser refeito porque quatro pontes de acesso criadas foram levadas em decorrência das chuvas pela força das correntezas do ribeirão. Fróes disse ainda que mais duas novas pontes foram construídas e carreadas pela água das chuva, assoreando o leito do rio e fazendo com que sua capacidade seja diminuída.
A Copasa decidiu esperar condições climáticas favoráveis para a retomada das atividades na malha do Arrudas. Conforme, José Luiz, mesmo com as chuvas as obras não param. “Estamos com a obra suspendida dentro do canal, para evitar a perda de máquinas, equipamentos e de pessoas, ao menor sinal de nebulosidade os funcionários são retirados do rio por medida de precaução”. O diretor explicou que neste momento está sendo recuperado às paredes em plataforma sem a necessidade de ocupar a calha do ribeirão.
José Luiz informou que ao final da obra, cerca de 870 mil moradores da região Oeste de Belo Horizonte serão diretamente beneficiados. “Em outros tempos com a quantidade de chuva que atinge BH, o Arrudas estaria transbordando e causando problemas para os belo-horizontinos”.
Os prejuízos serão apurados na estiagem das chuvas, quando a equipe técnica poderá fazer uma avaliação minuciosa. “É à hora e momento que poderemos avaliar qual o tamanho de prejuízo causado e após a redução do volume da água, precisamos de, no mínimo, 15 dias para fazer a limpeza da área, montar as vias de acesso e de desvio das águas para reiniciar a obra”, disse.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
O Velhas de Manuel
A cidade de Dom Silvério possui um ilustre personagem na luta pela preservação do meio ambiente, desenvolvimento sustentável e solidariedade humana. Manuel Nardi, nascido em 06 de julho de 1904. Seu nome leva o mais importante projeto de revitalização da bacia hidrográfica de um dos principais rios de Minas Gerais e com grande papel na integração do Brasil “o Rio das Velhas”. Desconhecido por muitos da capital mineira, Manuel Nardi é o Manuelzão. Morou em Andrequicé, distrito de Três Marias, casou-se duas vezes. Sua maior agonia foi ver as águas dos rios lentamente secarem. Os impactos ambientais oriundos de dejetos expelidos pelas indústrias em grande escala causou a grande mortandade de peixes, comprometendo a própria vida do rio e de seus afluentes.
O projeto Manuelzão nasceu em Janeiro de 1997. Quatro meses depois, aos 92 anos, em 5 de maio, uma embolia cerebral matou o homem Manuel Nardi, mas seu projeto continua vivo. A busca pela melhoria e recuperação de qualidade de vida, saúde e o meio ambiente da bacia do Rio das Velhas e do Velho Chico, o Rio São Francisco são incansáveis lutas e brigas para que o “velho enha ser Novo” e volta a ser sinônimo de abundância e fartura para as famílias ribeirinhas.
A bacia do Rio das Velhas atende a 51 municípios que em conjunto das nascentes, córregos, riachos e ribeirões formam um dos principais rios do país sendo o maior afluente em extensão da bacia do Rio São Francisco. Responsável pelo fornecimento de água de mais de 4,5 milhões de pessoas.
Promover o desenvolvimento sustentável e o uso racional dos recursos naturais é mais do que um desafio é a condição para a continuidade da raça humana e que as gerações futuras não venham sofrer com o abuso da contemporaneidade.
Após 11 anos de intermitentes negociações em 2004 o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, assumiu a Meta 2010 como compromisso de governo e assinou um documento comprometendo atingir este objetivo de salvar o rio. A meta de revitalização propõe navegar, pescar e nadar no Rio das Velhas, em sua passagem pela capital mineira e envolvendo as cidades da região metropolitana. Um dos objetivos é colocar o trecho do rio que passa pela grande BH em classe II. Esta classificação é, de águas destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento convencional, lazer e subsistência. Esta melhoria e classificação de nível II só será possível com a intervenção e ajuda dos governos. As leis devem ser aplicadas rigorosamente aos malfeitores. O principal afluente do Rio São Francisco padece e pede socorro. Conseguiremos atingir a meta, a partir do instante em que for reduzido o volume de esgoto que é lançado no “Velhas”.
O grande beneficiado ainda continua sendo o homem. A conquista destes objetivos, não só traz benefícios às famílias ribeirinhas, mas também a toda população brasileira, que está inserida no contexto, em busca por uma melhor qualidade de vida e por que não dizer econômica. O “Velhas” é apenas uma veia, que como o sangue, corre para levar a água para a principal artéria, O “velho Chico”. O resultado de ações bem coordenadas e aplicadas é o aumento da biodiversidade aquática e terrestre, proporcionando o melhor equilíbrio entre os meios e conseqüentemente deixando a natureza seguir o seu próprio rumo.
domingo, 22 de junho de 2008
O Gigante da Pampulha
Na sua construção foi gasto de cimento, o equivalente a uma hidrelétrica de médio porte. O estádio em dias de jogos proporciona um dinheirinho a mais para cerca de 300 famílias, sendo empregos diretos e indiretos. O palco do futebol faz parte do complexo arquitetônico da Pampulha e segunda a jornalista Débora de Oliveira da RBS, o povo mineiro é diferente, alegre, sempre de bem com a vida e apaixonados por futebol. Nada mais justo se Minas ficar com a abertura do mundial completa a jornalista.
O palco da bola
Para manter o gigante da Pampulha em funcionamento, são necessários 1.600metros cúbicos de água e 80.000 kilowatts de energia, correspondente ao consumo de 533 famílias de um bairro de classe media, da capital. Com departamento médico, bem estruturado, equipado com ambulância e UTI, são feitos 10 atendimentos em media por partida. A segurança tem um papel importante para conforto do público dentro e nas proximidades do campo.
Já para o jornalista e vereador Reinaldo Lima este local é a segunda casa dos mineiros e nestes 42 anos de vida do Mineirão, se sente honrado e feliz por fazer parte da história e ser o maior artilheiro do estádio. Nas arquibancadas o estádio já teve o segundo maior público do Brasil de todos os tempos, no jogo Cruzeiro e Vila nova com mais de 123 mil pessoas presentes. Para maior segurança o estádio hoje só pode receber em torno de 70 mil torcedores. Na opinião do radialista, Carlos Gomes, é o melhor estádio do Brasil e não existe outro lugar para trabalhar como no Mineirão. O radialista afirma que visitou vários campos de futebol, de diversas praças e que a estrutura do Gigante da Pampulha não perde para nenhum outro do Brasil. “O que mais entristece e eles terem reduzido a capacidade publica do Mineirão”.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Não esquecer dos filhos...
A geração do paz e amor, como foi conhecida devido ao uso de várias drogas ílicitas, entre elas o LSD, promoveu lutas e brigas intensas, entre elas, a de Contagem. Para Otávio Dulci a cidade mineira foi o primeiro município que mobilizou a classe trabalhadora e brigou por melhores dias.
A passeata mais famosa ocorreu em 1967. Neste dia mais de 100 mil pessoas de todos os cantos se reuniram no Rio de Janeiro. A morte de um estudante e grande líder do movimento estudantil foi o motivo desta reinvidicação. Otávio disse ainda que nesta fase a classe trabalhadora começou a ocupar ruas e protestar contra a situação.
O que 1968 deve deixar para todos, não é a repressão, muito menos a violência, mas entende a fase que o país viveu.
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